Falta de tempo e falta de material com que actualizar este blog, pois bem, ontem (por causa de um portfolio que teve de ser entregue hoje) fiz a minha tentativa de texto poético... Pensei que a prosa poética fosse a saída mais fácil e mais lógica para mim, mas não consegui... Então, depois de muito riscar e de muitas folhas rasgar... Eis que:
Por onde vou…
Neste largo e fundo rio de dor,
Neste túnel claustrofóbico de solidão,
Busco luz,
Busco conforto,
Procuro-te com sofreguidão,
Mas tu apenas não estás!
As trevas da noite…
Há muito que me assombram.
Tentam arrancar de mim
As memórias de doces sonhos,
Glórias de outros tempos,
Todos os momentos risonhos
Que guardo de ti.
Por onde vou,
Que não consigo acordar?
Queria ver-te, ouvir-te, ter-te…
Sair desta sombra,
Viver novamente qual flor que saboreia o sol,
Sem ter medo de te perder,
Sem ter medo de murchar.
Queria liberdade!
Sentir calor, sentir prazer, sentir-me viva…
Sentir-me detentora da verdade,
Daquela que de ti me priva.
Quero amar-te sem amarras,
Como já uma vez te amei.
Sair daqui apenas…
Milene Emídio
1 comentário:
acho que consigo atrever-me a dizer k te conheço ao dizer que sei mt bem a intensidade que metes num texto quando o escreves... e não querendo ser pretensioso e/ou convencido, acho que estes teus ultimos textos, tal como o teu livro e este poema tem algo mais do k so palavras (neste caso teem algo sobre mim: o que faz com que eu os leia com + intensidade e fique sempre espantado pela tua maneira de escrever/pensar).
como sempre, és uma caxinha de surpresas para mim que cada dia vou gostando + de descobrir!
bj
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