junho 18, 2007

Votação

Caras (os) amigas (os),

Serve o presente post para vos pedir que votem (através de comentário) nas vossas 3 fotos preferidas (ou que mais gostarem...), tem de ser mesmo HOJE, Ok? Por favor... votem e façam votar lol ;)


foto 17












foto 20














foto 21














foto 27















foto 32













foto 33














Fotos tiradas por: Ana Margarida Paulo

junho 10, 2007

Viagem...

Mais um texto de minha autoria. Escrito hoje, que pode vir a ser incluído num outro livro, se o houver... Mais um saído de um sonho, como quase todos os que escrevo... Comentem ;)


O tempo estava quente mesmo para um país Nórdico. A ideia de fazerem a viagem de férias à Noruega tinha sido inesperada. Com tantos destinos, ainda que todos mais virados para o cultural, esse país surgiu à última hora, mas acabou por agradar a todos.
O Hotel era um edifício alto, amplo, moderno e com vistas lindíssimas. Os quartos não se ficavam atrás, espaçosos, com janelas que ocupavam toda uma parede, com casa de banho privada.
Esta era a última noite que lá passavam. O regresso a casa estava marcado para o dia seguinte por volta das dez da manhã. Inês, Catarina e Joana não queriam perder a última oportunidade de se divertirem. Escolheram os vestidos mais ousados e glamorosos que tinham e desceram até ao bar do hotel. A gerência tinha organizado uma festa nesse espaço para essa mesma noite, após o jantar.


Na sala encontravam-se já Diogo e Pedro, vestidos a rigor, de fato, ocupando uma mesa. Elas aproximaram-se e ocuparam os restantes lugares.
Já tinha passado um mês desde que Inês e Diogo se tinham afastado. Ele pedira-lhe um tempo para pensar, para reflectir sobre o que queria fazer da sua vida, argumentando que enquanto não estivesse bem com ele mesmo, não conseguiria estar bem com mais ninguém. Ela respeitou a sua vontade, conferindo-lhe o tempo que ele necessitasse para voltar a sentir-se bem, mas deixou claro que não desistiria dos seus sentimentos, do enorme amor que sentia por ele. No fundo, algo lhe dizia que também ele a amava como ela o amava, apenas a confusão lhe toldava a visão de tudo. Mas esta noite ele estava ali, sorridente, descontraído, lindo... Era difícil agir como apenas amiga quando o coração lhe gritava outra coisa. Ele também não ficou indiferente à produção de Inês, do vestido longo, sem costas, a maquilhagem subtil e proporcionada, realçando-lhe os olhos.


Os cinco amigos falaram, dançaram, beberam. Ainda não era muito tarde, talvez passasse um pouco da meia noite, mas os hóspedes começaram a retirar-se para os seus quartos.
Embora estivessem no mesmo piso, as raparigas tinham ficado no quarto dez, com vista para o rio; aos rapazes fora-lhes atribuído o quarto sete, quase paralelo ao das raparigas. Despediram-se no corredor antes de entrarem cada um para os seus respectivos quartos. Inês demorou o seu olhar, fixando os olhos de Diogo. Por fim entraram.
O quarto apresentava uma claridade estranha, mas natural. Inês acercou-se da janela observando o rio, as luzes da cidade, um pouco mais distantes, o céu...
Joana chamou-lhe a atenção começando a entoar uma musica que seguidamente começou a dar no leitor de CDs, não se fazendo rogada, começou a dançar, levando as amigas a seguirem-lhe os passos. O riso imperava e os passos arrojados enchiam o quarto. Ninguém deu pela entrada de Diogo, que ficou à porta a admirar a cena, perdido de riso. Sem que Inês repasse, ele fez sinal a Joana e Catarina para que saíssem por momentos. Foi aí que Inês o viu. Continuava com as calças e a camisa do fato. Estava lindo, charmoso, um verdadeiro predador. Já não sorria, estava sério, mas não no sentido grave, antes com a expressão de quem quer tomar uma decisão, mas precisa de uma base de apoio, de uma confirmação da outra parte. Avançou até ela, que se tinha virado entretanto para olhar novamente o rio, e enlaçou-lhe a cintura, apoiando o seu queixo no ombro dela. O coração de Inês disparou, não sabendo ao certo o que depreender do gesto.


- Adoro esta vista. – Não sabendo que mais dizer optou por um comentário banal, mas continuava tensa.
- Inês, eu...
Não teve tempo de concluir a frase. Inês voltara-se para ele, olhando-o nos olhos. As mãos dele continuavam na sua cintura. Ela estava tão próxima, a sua fragrância fresca enebriava-o, mas tinha medo que ela não lhe desse a confirmação de que necessitava. Tinha de correr o risco, apostar no que sentia e levar a cabo o que lá tinha ido fazer.


Aproximou lentamente a sua face da dela, viu-a começar a fechar os olhos, aproximou-se, então, um pouco mais até que os seus lábios se tocaram. Um toque leve, suave, doce, uma pressão quase imperceptível, mas que fez correr o sangue nas veias de ambos. Inês esperava por aquele momento há semanas, mas não tinha havido qualquer oportunidade. O beijo alongou-se, um pouco mais de pressão, um pouco mais de sentimento. Perderam-se no tempo e no espaço. A frustração acumulada e os sentimentos retidos soltaram-se por fim. Da gentileza passaram à paixão ardente que os consumia. Desenvencilharam-se da roupa, que se tornara um obstáculo. O importante, o essencial naquele momento, era sentirem-se um ao outro. Era o toque de pele com pele, era acalmar o forte desejo que os consumia. Trancaram a porta e já não havia qualquer barreira que os separasse. Amaram-se com uma intensidade que nem Inês nem Diogo se lembravam de alguma vez ter acontecido. Sorveram cada pedaço de corpo um do outro, era como se não existisse um amanhã. No entanto, apesar da pressa e do fogo da paixão, Diogo mostrava-se um amante doce, meigo, apaixonado. Essa combinação levou Inês bem perto das lágrimas quando atingiu o clímax ao mesmo tempo que ele. Desta vez não eram lágrimas sofridas, amargas, desesperadas como as que tinha chorado durante quase um mês. Eram, antes, lágrimas de felicidade, de libertação. Ficaram abraçados, ele ainda dentro dela, em silêncio. Não eram precisas palavras. O acto em si tinha sido mais que revelador. Amavam-se, e o certo era acreditar nesse sentimento e seguir em frente. A amizade nunca se perdera, era preciso agora preservar o que tinham conquistado de novo. Lentamente arrastaram-se para o presente, para o quarto em que estavam. Vestiram-se e beijaram-se novamente. Outra vez como amantes que eram, como casal que eram. Não foram murmuradas promessas, bastava um olhar e estava tudo lá. Encontrar-se-iam novamente de manhã, para voltarem para casa. Agora era tempo de dormir, de sonhar.


Milene Emídio

imagem: Liquid Fire, de Cristina Ortega (pormenor)

junho 06, 2007

I would do anything for love

Aqui vos deixo uma das melhores músicas de sempre:
I Would Do Anything For Love - dos Meatloaf


And I would do anything for love, I'd run right into hell and back
I would do anything for love, I'll never lie to you and that's a fact
But I'll never forget the way you feel right now, oh no, no way
And I would do anything for love, but I won't do that, I won't do that
Anything for love, oh I would do anything for love
I would do anything for love, but I won't do that, oh I won't do that

Some days it don't come easy, and some days it don't come hard
Some days it don't come at all, and these are the days that never end
Some nights you're breathing fire, and some nights you're carved in ice
Some nights you're like nothing I've ever seen before or will again

Maybe I'm crazy, but it's crazy and it's true
I know you can save me, no one else can save me now but you
As long as the planets are turning, as long as the stars are burning
As long as your dreams are coming true, you better believe it

That I would do anything for love, and I'll be there til the final act
I would do anything for love, and I'll take a vow and seal a pact
But I'll never forgive myself if we don't go all the way tonight
And I would do anything for love, oh I would do anything for love
Oh I would do anything for love, but I won't do that, no I won't do that

I would do anything for love, anything you've been dreaming of
But I just won't do that (repeats 3x)

(Solo)

Some days I pray for silence, and somedays I pray for soul
Some days I just pray to the God of Sex and Drums and Rock 'N Roll
Some nights I lose the feeling, and some nights I lose control
Some nights I just lose it all when I watch you dance and the thunder rolls

Maybe I'm lonely and that's all I'm qualified to be
There's just one and only, the one and only promise I can keep
As long as the wheels are turning, as long as the fires are burning
As long as your prayers are coming true, you better believe it

That I would do anything for love, and you know it's true and that's a fact
I would do anything for love, and there'll never be no turning back
But I'll never do it better than I do it with you, so long, so long
And I would do anything for love, oh I would do anything for love
I would do anything for love, but I won't do that, no no no I won't do that

I would do anything for love, anything you've been dreaming of
But I just won't do that (repeats 7x)

But I'll never stop dreaming of you every night of my life, no way
And I would do anything for love, oh I would do anything for love
I would do anything for love, but I won't do that, no I won't do that

[Girl:] Will you raise me up, will you help me down?
Will you get me right out of this Godforsaken town?
Will you make it all a little less cold?

[Boy:] I can do that! I can do that!

[Girl:] Will you hold me sacred? Will you hold me tight?
Can you colorize my life, I'm so sick of black and white?
Can you make it all a little less old?

[Boy:] I can do that! Oh oh, now I can do that!

[Girl:] Will you make me some magic, with your own two hands?
Can you build an emerald city with these grains of sand?
Can you give me something I can take home?

[Boy:] I can do that! Oh oh now, I can do that!

[Girl:] Will you cater to every fantasy I got?
Will ya hose me down with holy water, if I get too hot?
Will you take me places I've never known?

[Boy:] I can do that! Oh oh now, I can do that!

[Girl:] After a while you'll forget everything
It was a brief interlude and a midsummer night's fling
And you'll see that it's time to move on

[Boy:] I won't do that! No I won't do that!

[Girl:] I know the territory, I've been around
It'll all turn to dust and we'll all fall down
And sooner or later, you'll be screwing around

[Boy:] I won't do that! No I won't do that!

Anything for love, oh I would do anything for love
I would do anything for love, but I won't do that, no I won't do that